Tipo 8 – O Confrontador

A pessoa

Possivelmente, em criança poderá ter sido vítima de alguma violência, onde aprendeu que só os fortes eram respeitados.
Então definiu que, para ser amado respeitado e aceite, teria de ser forte e detentor de poder. Para isso, focou a sua atenção no seu comportamento exagerado e na necessidade de controlar o seu espaço pessoal e as suas posses. No sentido de proteger os fracos – os seus fracos – pode confundir a verdade objectiva com a que é a sua verdade, aquela que vai de encontro aos seus interesses.
Toda a sua força, normalmente, é uma forma de encobrir as suas vulnerabilidades e fraquezas, coisa que nega possuir, contudo, poderá viver a vida a olhar-se internamente na busca dos sentimentos que cedo aprendeu a ocultar, pela perda da inocência da criança.
Não foge a um conflito, sentindo orgulho na sua disposição para defender os fracos. O amor que expressa, pode ser mais pela protecção do que pela expressão dos sentimento. Essa protecção pode levá-lo a manter a pessoa amada debaixo do seu controlo possessivo.
Gosta de previsibilidade e controlo na sua vida mas se não sentem o desafio de uma posição a defender, rapidamente fica entediado e irritado.
Poderá ser excessivamente directivo e impositor de regras, as que ele próprio vai rapidamente poderá quebrar.

O profissional

A questão principal é o controlo. Quem tem o poder e se essa pessoa é justa? Prefere ser ele a tomar a seu cargo essa tarefa, a tarefa de exercer o poder e o comando, questionando a aptidão e imparcialidade da autoridade.
Assume que é conhecedor da abordagem mais correcta e de que é o detentor da responsabilidade, ainda que assim não seja.
Deseja proteger os inocentes da organização contra descriminações ou tratamento menos correcto e pode mobilizar aqueles que estão submetidos a um controlo hierárquico injusto.
Com o objectivo de garantir as suas fronteiras, pode tornar-se bastante competitivo com outros líderes, pois para ele é mais importante o poder do que as recompensas, levando-o a concentrar-se em questões de lealdade dos seus subordinados.
Pouco diplomático, concentra-se na acção directiva e única.
Mesmo em uma posição subalterna gosta de estar totalmente informado e aí estabelece uma boa relação com o seu superior hierárquico. Contudo, procurará minimizar o facto de a autoridade da qual depende tem efectivamente o comando e irá testar os limites e interpretará as regras a seu favor.
Enquanto líder tem grande capacidade para pôr em marcha e dar continuidade a um projecto, capacidade essa que é alavancada se sente que as pessoas dão-lhe segurança para essa liderança, protegendo-os como se de uma forma de recompensa se tratasse. Contudo, vai assegurar os limites do seu império e procura tomar o poder por completo em vez de o repartir através de alianças que dependam de negociações diplomáticas, com as quais tem dificuldade em lidar.
Quando entediado pode tornar-se intrometido e desestabilizador, procurando alguém para punir ou culpar quando as coisas não correm bem. Tem tendência a ser agressivo com pessoas que demonstrem características idênticas às que ele, inconscientemente, nega, como por exemplo sinais de fraqueza, passividade e outras vulnerabilidades.

 

Características da personalidade

positivas

a melhorar

ScreenShot083  Assertivos
ScreenShot083  Objectivos
ScreenShot083  Chefes
ScreenShot083  Realizadores
ScreenShot083  Desafiantes
ScreenShot083  Eficazes
ScreenShot083  Líderes
ScreenShot083  Directos
ScreenShot083  Voluntariosos

ScreenShot083  Insensíveis
ScreenShot083  Autoritários
ScreenShot083  Apegados à força
ScreenShot083  Intimidadores
ScreenShot083  Apegados ao poder
ScreenShot083  Agressivos/confrontadores
ScreenShot083  Exagerados
ScreenShot083  Controladores
ScreenShot083  Excessivos
ScreenShot083  Não gostam de planear

Personalidades do tipo 8 – Henrique VIII, Fritz Perls, Gurdjieff, Pablo Picasso, Nietzsche, Francis Coppola, Garfield

 

 

Os textos descritivos dos tipos são um breve resumo baseados em: Palmer, Helen, “O Eneagrama – compreendendo-se a si mesmo e aos outros em sua vida”, 2ª edição, Edições Paulinas, SP, Brasil.
Fonte do quadro “Características da Personalidade”: Eneacoaching.