O que é?

Hipnose é um processo que recorre à indução de um estado modificado de consciência caracterizado por uma profunda concentração mental e sensorial, normalmente associado a um estado de relaxamento (transe).

Sendo uma ferramenta poderosa no tratamento de determinados distúrbios de natureza psicológica e psicossomática, dificuldades emocionais, superar hábitos e vícios, traumas, fobias, etc., a hipnose em si, não é a cura “milagrosa” que os sujeitos procuram, mas sim uma boa ferramenta que o ajuda a percepcionar o inconsciente e perceber quais os recursos disponíveis que lhe permitirão resinificar as experiências vividas para um trabalho de cura mais acelerado. Essa cura não será então feita pela hipnose mas é facilitada em hipnose.

A prática da hipnose, normalmente denominada por Hipnoterapia ou Hipnose Clínica tem por finalidade ajudar o sujeito a vencer situações e lidar com problemas que possam afectar a sua qualidade de vida. Em muitos casos é semelhante a técnicas de meditação, visualização ou imagética, pelo que é uma prática onde existirá uma interactividade com o sistema de crenças e convicções do indivíduo, recorrendo assim a um conjunto de técnicas e dinâmicas adaptáveis à sintomatologia e objectivos dos sujeitos, respeitando sempre a sua individualidade e vontade, até porque ninguém, sob o estado de hipnose, ficará submisso ao Hipnoterapeuta (operador) ou dirá ou fará algo que contrarie o seu sistema de crenças e convicções.

Definição de Hipnose da American Psychological Association (Divisão 30 – Society of Psychological Hypnosis-, 2004)

Este recurso terapêutico deverá ser utilizado apenas por técnicos com preparação específica, em ambiente e abordagem controlados e seguros que, conscientes das possibilidades e limitações da abordagem e do próprio operador (terapeuta), poderão agir como facilitadores de processos profundos de mudança ou de controlo de problemas específicos, acelerando o processo de terapia, encurtando o tempo de tratamento que varia de acordo com sujeito e o problema a resolver.

Assim, “a preparação de um hipnoterapeuta de qualidade requer a consideração de variáveis como:
– a identificação segura de situações passíveis de serem abordadas com a hipnoterapia;
– reconhecimento e confirmação das limitações da técnica e do terapeuta;
– sensibilização à responsabilidade emocional e capacidade de auto-ajuda do indivíduo;
– ensino de uma estratégia equilibrada, eficaz e adaptada ao paciente e ao sintoma;
– princípios e referenciais psicoterapêuticos convencionais e a sua relação ou adaptação à hipnoterapia.

(Hypnos.Portugal)

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